Lançado em 2019, “Siku” consolida Nicola Cruz como um dos principais nomes da música eletrônica orgânica e da cena latino-americana contemporânea. Inspirado no instrumento ancestral de sopro (o siku, da família das flautas de pã andinas), o álbum constrói pontes sonoras entre o folclore indígena andino, texturas eletrônicas modernas e influências globais. Cada faixa é uma paisagem vibrante em que ritmos tribais, percussões ancestrais e sintetizadores dialogam de forma única, proporcionando ao ouvinte uma experiência sensorial, ritualística e, ao mesmo tempo, futurista.
Nicola explora a dualidade entre tradição e experimentação: sons do passado ganham nova vida em ambientes digitais, enquanto timbres eletrônicos abraçam a organicidade dos instrumentos sul-americanos. Gravado com músicos de diferentes países, “Siku” faz do encontro cultural a sua maior força, refletindo a diversidade e a riqueza da América Latina. O álbum é, acima de tudo, um convite ao autoconhecimento, à contemplação e ao respeito à ancestralidade.
“Siku” é celebrado como um dos discos mais inovadores da música andina contemporânea, presença frequente em playlists, festivais e cerimônias modernas que unem o antigo e o novo em uma só vibração.
